domingo, 31 de janeiro de 2010

O meu Porto Azul e Branco

Tenho com a História uma relação intensa. Que não chegou para, na hora académica de decidir, a abraçar como opção de vida. Os tempos em que cursei na Universidade do Porto, não sugeriam cursos de fôlego tão curto e ambição tão incerta.

Mas cedo percebi que a História que sempre precisou do tempo, precisava ainda de tempo, para fazer um caminho de rigor e de isenção que está na base da sua própria essência. Uma história que não seja credível não é legítima e, por isso, merece aplauso a evolução registada, desde então, nos instrumentos de pesquisa e nos métodos de análise que acabaram por dar à História o rigor e a integridade que a fundamentam.

O pecado original da História é que é feita de protagonistas e, por isso, também de uma determinada forma de ver e de contar. Que sendo a primeira e tantas vezes feita na primeira pessoa, é mais fácil de ser manipulada e amplificada.

Só o tempo e uma nova “exegética” impostas pela técnica e pelo método permitem que a História se recoloque no seu “âmago” principal que é a Verdade. Mas mesmo assim este trabalho de conciliação com a Verdade é um trabalho condicionado pelo tempo e, normalmente, confinado ao espaço académico e interpretativo, o único onde vale a pena validar e guardar as coisas do tempo.

Para nós que absorvemos apenas as representações mais frívolas da História, ficam muitas vezes apenas a memória dos seus protagonistas e a incerteza das suas manipulações.

Pediram-me para Vos falar da Revolução de 31 de Janeiro. Não de um 31 de Janeiro qualquer. Mas daquele que em breve ocorrerá, em pleno centenário da República.

Conhecia já o “embuste histórico” e por isso não precisei de tempo de pesquisa apreciável para rememoriar os factos dessa altura. Socorri-me do insuspeito historiador Rui Ramos na notável biografia que faz do Rei Dom Carlos I.

A verdade mais crua é que a revolução de 31 Janeiro de 1891 se limitou, pelo lado civil, a uma luta interna despoletada no seio do partido republicano e, pelo lado militar, à reacção a uma lei publicada a 17 de Janeiro que dificultava aos sargentos a promoção a oficiais.

O “Ultimato” e o “ódio ao inglês” foram, consabidamente, o pretexto jacobino e patriótico para uma acção que ocorre, como reconheceram os próprios republicanos, num tempo em que se vivia no País uma “completa tranquilidade” e numa cidade onde os republicanos tinham tão pouca expressão que, poucos anos antes, tinham registado o marginal resultado de 600 votos!!

O facto é que o Congresso Republicano realizado a 5 do mesmo mês de Janeiro tinha apeado do poder o “evolucionista” José Elias Garcia e colocado na liderança do partido os “revolucionários” Manuel de Arriaga e Homem Cristo. José Elias, como sublinha Rui Ramos, resolveu “apanhar os revolucionários no seu próprio jogo, animando uma conspiração chefiada por um maçon, Manuel Alves da Veiga e por um jornalista de escândalos, Henrique Santos Cardoso”.

Na madrugada de sábado, 31 de Janeiro, cerca de metade da guarnição militar do Porto sai para a Rua, sem conseguir encontrar quem os chefiasse, porque até o general reformado Correia da Silva, apalavrado para a chefia da rebelião, acabou por não comparecer.

Às 7h00 da manhã a desorganizada rebelião proclamava a República na Câmara Municipal do Porto e às 11h00 da mesma manhã …. todos tinham fugido ou estavam presos!!!

Foi esta a verdade crua de uma “epopeia” que perdurou enganosamente no tempo e que ainda hoje se usa para enaltecer não sabemos muito bem o quê?

A falta de relevância desta caótica rebelião, de motivações equívocas, está demonstrada na própria forma como foram sancionados os prevaricadores, a maioria incautos soldados que foram julgados a bordo de 3 barcos de guerra, no meio dos vómitos dos juízes, que declararam sentenças “preparadas como simples pretexto para futuros perdões e amnistias”.

A revolução de 31 de Janeiro foi, no corpo e no espírito, tão atabalhoadamente caricata que um dos civis que participou e ajudou na “conjura”, o conhecido jornalista João Chagas, acabaria por confessar publicamente que o golpe”não foi um erro político, mas um erro de gramática”.

Quem não gostou que apesar da irrelevância do episódio o Pais “branqueasse” uma vez mais as diatribes republicanas e a sua vocação manipuladora, foi Eça de Queiroz que, de Paris, logo vaticinou que “o Governo há-de apenas tomar umas meias-medidas, inspiradas por uma meia- -coragem e executadas com uma meia-prontidão”.

Assim foi de facto a Revolução e não aquela que é comemorada por meia dúzia de maduros, provavelmente convictos de que celebram alguma coisa importante ou libertadora. Não foi o caso desta Revolução cujos factos não aproveitaram ao País, e cuja memória ajudou a que se continuasse a “viciar” a História.

Alguns dos civis ditos inspiradores da revolta, mas que deveriam ser mais propriamente conotados como conspiradores dentro do seu próprio partido e contra o seu próprio Directório, dão hoje nome às Ruas da cidade do Porto.

Talvez porque mais tarde participaram na Revolução lisboeta de 5 de Outubro que se alicerça no ignominioso assassinato do Rei Dom Carlos perpetrado, também em Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908 e cujas verdadeiras motivações e equívocos, a história tratará ainda de aclarar.

Mas nunca foi o Porto o inspirador ou o ponto de partida da revolta republicana e, muito menos, dos actos desses seus (?) concidadãos, exemplares decaídos de uma partidocracia em acelerada degenerescência, responsável pela profunda crise económica e social que levaria ao fim da monarquia, mas que só pararia, muitas dezenas de desordens e de governos (republicanos) depois, com a prolongada ditadura (também republicana) de António Oliveira Salazar.

Para a parte frívola da História ficou a toponímia das ruas da cidade a celebrar injustamente gente pequena, enganosamente glorificada pela insondável e misteriosa “ética republicana”.

Eu, que tive o meu primeiro escritório na denominada R. 31 de Janeiro, insistia em que me visitassem na R. de Santo António, a designação anterior desta bonita e íngreme Rua da Baixa do Porto, evocativa da memória de Fernando de Bolhões, Santo da Igreja que antes de ser de Lisboa ou de Pádua, é uma das figuras maiores de Portugal e dos Portugueses que o Porto tão justamente homenageava.

O que o Porto pode e deve comemorar, isso sim, é a revolução que contra o estado de miséria social e moral do País ocorreu, a partir da cidade invicta, em 1919 e que ficou conhecida por “Monarquia do Norte”.

O Porto e o Norte inteiros restauraram, nove anos depois, a Monarquia em Portugal e só porque Lisboa, dominada “in extremis” pela maçonaria internacional, faltou ao compromisso seguro da acolher e propagar a Revolta é que hoje vivemos em República.

Mesmo assim, durante 7 dias desse ano de 1919, a Monarquia prevaleceu como regime nas instituições do Porto e do Norte de Portugal, que deveria estar dispensado de comemorar, até pela questão matemática do decurso ininterrupto do tempo, o tal centenário da república.

Julgo que este é um tempo em que o Porto e os portuenses se deviam confrontar com a sua História – valorizando aquilo que foram e são os seus ícones mais representativos e as marcas que melhor desenham o carácter profundo e íntegro da cidade e dos nela viveram e vivem.

Foi a verdadeira capital do Reino onde, no princípio, tudo aconteceu.

De onde o Império e a Nação se cumpriram.

Primeiro no território europeu e continental, sob a liderança arrebatadora de Afonso Henriques ou, mais tarde, na tranquila determinação de S. Nuno de Santa Maria.

Logo depois, veio a diáspora que o Infante Dom Henrique começou a preparar a partir do Porto e sempre ancorado no labor e na generosidade dos portuenses. Mais tarde, as Invasões Francesas e o Cerco do Porto, dão o vivo testemunho da mesma cidade intemerata, da mesma laboriosa verticalidade dos portuenses.

O Porto que não tem que comemorar a República deve, porém, reflectir sobre ela.

Do que nos trouxe de bom. Do que nos serviu e ainda serve?

Desde a primeira com 40 Governos em 16 anos e perseguições sociais e religiosas ironicamente feitas, como naquele “para além do muro”, em nome da liberdade. Passando pela segunda República que para restaurar a ordem e nos proteger da guerra, nos pôs mutilados do Mundo e, agora sim, órfãos da Liberdade. Até à terceira República que, depois de quase ter resvalado para o precipício comunista, se deixa hoje ensombrar na mesma degenerescência partidocrática, onde a ética e a responsabilidade se escapam às classes dirigentes, onde a politica perdeu o fundamento das ideias e o sentido último do serviço.

O Porto que não tem que comemorar a República deve pensar, se neste contexto complexo de integração e globalização, não faltarão a Portugal elementos firmes de agregação e identidade nacional, portadores de um relacionamento e notoriedade que sejam, simultaneamente, garantes da melhor representação internacional.

Se não faltarão a Portugal verdadeiros árbitros do funcionamento das instituições, realmente distantes do sistema partidário que devem respeitar e regular.

Se não faltarão a Portugal exemplos maiores de serviço, responsabilidade e de entrega à coisa Pública.

Eu que sou daltónico e futebolisticamente incorrecto deixo o desejo, em tempo de Ano Bom, que a reflexão sobre o 31 de Janeiro e o centenário da República permitam que o Porto e os Portuenses voltem a sentir que vale a pena, marcarem encontro com a História e ajudarem a vestir Portugal de azul e branco.

António de Souza-Cardoso

in o Tripeiro

31 de Janeiro: demissão no Ateneu do Porto

Ex. mo Senhor Presidente da Direcção
Do Ateneu Comercial do Porto,

Os meus respeitosos cumprimentos.

É com profunda e muito sentida mágoa que me dirijo V.ª Ex.ª para solicitar a minha demissão de associada do Ateneu Comercial do Porto.Esta minha decisão, devidamente ponderada, deve-se à minha total discordância relativamente ao facto do Ateneu ser o organizador de um evento público (no exterior das suas instalações) no âmbito das Comemorações do Centenário da República, em Portugal.

Trata-se, com efeito, de uma atitude que repudio veementemente por escusada e não muito conforme aos princípios do Ateneu Comercial do Porto.

Sócia há mais de 28 anos, continuando a tradição de muitos antepassados e familiares, não me consigo identificar com uma instituição que toma atitudes como esta. Não me é possível participar nestas comemorações que, para mim, evidenciam mais uma incoerência na sociedade portuguesa - todos os dias nos queixamos do sistema e do regime em que vivemos... mas espantosamente toda a gente se prepara para festejar alegre e insconscientemente o triste centenário de um regime imposto pela força e que até hoje nem sequer foi referendado! Pensava que estas manifestações pertenciam ao passado conturbado do republicanismo em Portugal e nomeadamente ao período da I.ª República.

Infelizmente parece que se querem ressuscitar essas práticas que, se violentas nessas épocas, seriam evitáveis na actualidade. Assim, e não cabendo aqui mais considerações deste teor, o que me resta a fazer e faço é desvincular-me do Ateneu Comercial do Porto.Acreditava sinceramente que se tratava de uma instituição isenta, pluralista! Aqui se receberam – e bem! – individualidades de todos os quadrantes políticos e ideológicos mas, quando se toma uma atitude pública com estas características não mais se recupera essa imagem!

Como é evidente,não estão em causa as cerimónias calendarizadas para o Salão Nobre em que as palestras anunciadas serão certamente interessantes até porque é indubitável o prestígio dos oradores, mas não posso deixar de colocar duas questões :
1 -Para quê a cerimónia de um clube privado, no exterior das suas instalações?
2 - A quem serve este exercício exibicionista de cidadania republicana?

Quem me conhece poderá calcular o sofrimento que me vai na alma!

Nas instalações do Ateneu Comercial do Porto passei dos melhores momentos da minha Vida. Aqui cultivei saberes ,e sobretudo, grandes amizades. Aqui cresci, frequentando assiduamente os seus magníficos salões e a sua inigualável biblioteca, desde os 14 anos, na minha qualidade de filha de sócio. Durante vários mandatos integrei a Direcção quer como Directora quer como Vice-Presidente (a primeira Senhora a exercer este cargo) orgulhando-me da forma como fui desempenhado sucessivamente estes cargos aos quais me entreguei de alma e coração.

Compreenderão portanto o quanto me é penosa esta tomada de posição mas, os meus princípios assim o determinam.

Mais do quer ser associada desta prestigiada instituição, sou uma pessoa livre e, nesta conformidade, continuo a ser monárquica, advogando para Portugal um futuro melhor do que o presente. Como é do conhecimento de muitos dos associados do Ateneu, acredito que o regime monárquico é preferível ao da república pelo que seria incorrecto da minha parte continuar a pertencer ao Ateneu Comercial do Porto, nestas circunstâncias.

A V.ª Ex. ª e a todos os elementos da Direcção desejo, no entanto, as melhores venturas no exercício das V/ funções a bem dessa instituição que tão querida me é e para quem auguro um futuro que não desmereça o seu riquíssimo passado.

Solicito ainda o favor de apresentar os meus mais cordiais cumprimentos a todos os funcionários que sempre tão correctos foram para mim enquanto sócia e durante o exercício das minhas funções.

A Associada ( n.º 542)

Iza Maria Barbosa Flores Marcos

Porto, 27 de Janeiro de 2010

Fonte: http://estadosentido.blogs.sapo.pt/

COMUNICADO DE S.A.R. O DUQUE DE BRAGANÇA

Foi-me apresentada uma Petição relativa à realização de uma Convenção Monárquica ; recebi-a com gosto, como sempre recebo todos os apelos de quem promove os valores e os interesses de Portugal.

Creio que é um contributo interessante e que comprova a existência de correntes de opinião preocupadas com esta temática , como tenho verificado nos encontros havidos durante as minhas deslocações por todo o país, a convite de Câmaras Municipais e outras instituições.

Creio que a Causa Reala única organização política monárquica com legitimidade oficial, e por mim reconhecida como tal – encontrará aqui um estímulo para organizar, em tempo útil, jornadas de reflexão, abertas a todos quantos tenham verdadeira lealdade à Instituição Real , sobre uma transição democrática para a Monarquia, e que acolha uma inequívoca e maioritária expressão da vontade de todos os portugueses.

Dom Duarte de Bragança

sábado, 30 de janeiro de 2010

Regicidio - 2 sitios a visitar

Memorial do Regicídio : http://www.regicidio.org/

REGICIDIO "IN MEMORIAM": http://regicidiomemoria.blogspot.com/

Cônsul do Sião em Lisboa, testemunha ocular do regicídio

O regicídio, eventualmente o mais importante acontecimento da história portuguesa contemporânea pelos efeitos imediatos que produziu e pelas ondas de choque que ainda hoje se repercutem, teve um grande impacto na corte siamesa, que foi colhida de espanto e requereu de imediato aos seus embaixadores e cônsules na Europa detalhada informação sobre a tragédia. Da consulta da abundante correspondência diplomática a que tenho acedido, o processo respeitante ao assassinato do Rei D. Carlos e do Príncipe Luís Filipe parece corroborar as conhecidas versões, mas também abrir novas pistas para a compreensão dos factos ocorridos no fim de tarde daquele dia ameno de inverno de 1 de Fevereiro de 1908.

Trinta e seis horas após o crime, o Príncipe Devawongse Varoprakan, irmão do rei Chulalongkorn do Sião e Ministro dos Estrangeiros siamês, foi informado em Banguecoque da gravidade da situação portuguesa. O telegrama vinha de Paris e fora enviado pelo embaixador siamês em Paris, Príncipe Charon. Informava laconicamente que o Rei de Portugal fora alvo de atentado e que não sobrevivera. Sugeria o Príncipe Charon que o Rei Chulalongkorn fosse informado com a máxima urgência e que fosse enviado telegrama de condolências à Rainha Dª. Amélia, à Rainha Mãe [Maria Pia] e ao novo Rei D. Manuel. Na manhã seguinte, o Cônsul Geral de Portugal em Banguecoque informava o MNE siamês da ascensão ao trono do Infante D. Manuel, pedindo às autoridades siamesas que proclamassem luto em memória do Rei falecido. O titular dos Estrangeiros siamês respondeu ainda nessa tarde ao representante português junto da corte, informando-o que o Rei Chulalongkorn fora acometido de grande pesar pelas terríveis novas.

No dia 14 de Fevereiro, num longo e detalhado relatório, o Príncipe Charon dava conta ao monarca siamês dos acontecimentos. O então cônsul siamês em Lisboa, Pinto Basto, era amigo pessoal do Rei D. Carlos e fora testemunha presencial do atentado, pelo que a informação transmitida por Charon provinha de fonte absolutamente fidedigna e com acesso a altas instâncias do Estado e da corte portugueses. O Príncipe Charon, ao saber do regicidio, apanhara de imediato o Sud-Express e chegara a Lisboa ainda se faziam preparativos para as solenes exéquias. Pinto Basto lavrou o seu testemunho.

Desse, avultam os seguintes elementos, que estimamos importantes:
1. Pinto Basto encontrava-se a cerca de 35 metros do landau que transportava a família real.
2. Ao iniciar-se o tiroteio, Pinto Basto correu em direcção ao centro do tiroteio e verificou que a polícia atirava em todas as direcções, tendo escapado por pouco ao fogo dos agentes, que pareciam desnorteados e incapazes de seleccionar alvos.
3. Pinto Basto participou na caçada aos regicidas e agarrou um deles, entregando-o à polícia que inexplicavelmente o abateu no próprio local.
4. Pinto Basto entrou no Arsenal e ajudou a retirar os corpos do Rei e do Príncipe Real. Verificou que o Rei se encontrava morto, pois recebera fatal disparo na medula. O Príncipe Luís Filipe agonizava e não resistiu por muitos minutos aos ferimentos recebidos.

Quanto às causas do regicídio, Pinto Basto esclarecia:
1. O Atentado não fora obra de anarquistas, mas decorrera de um vasto complot de revolucionários profissionais, bem organizados, muito bem adestrados e dotados de armamento de grande precisão.
2. A finalidade do atentado era a de matar por atacado toda a família real, bem como o Presidente do Governo.
3. Depois de desenvolver os seus pontos de vista muito críticos a respeito de João Franco, Pinto Basto não deixava de tecer elogios às reformas que o chefe do governo desenvolvia, bem como destacar as qualidades de serviço e honestidade que sempre evidenciara.
4. Os assassinos eram portugueses e alguns destes parece terem sido contratados para executar o crime. O número de criminosos envolvidos seria muito superior ao dos terroristas abatidos pela polícia. Pinto Basto afirma que ao longo de todo o trajecto havia atiradores de atalaia - todos envergando capas ou longas samarras - e que ninguém parece ter-lhes prestado atenção

Chulalongkorn recebeu e leu o longo relatório e informou posteriormente o seu MNE que ficara muito abalado e perplexo com tudo o que lera. O Sião e Portugal iniciavam um longo afastamento que só seria emendado em finais da década de 1930.

Fonte: http://combustoes.blogspot.com

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O Funeral das Primeiras Vitimas da República!

"Realizaram-se os funerais no dia 8 de Fevereiro, um sábado de sol triste. O povo alinhava-se compungido por detrás das tropas em formatura. De novo se ouvia, mais plangente, o dobrar dos sinos, o cavo rufar dos tambores cobertos de dó, os lúgubres tiros das salvas das fortalezas e dos navios surtos no Tejo.

O percurso até S.Vicente de Fora avançava exasperadamente lento, por entre a compunção de alguns e a indiferença de muitos. Incorporaram-se o corpo diplomático, parlamentares, vultos políticos, oficiais da Casa Real, os Tribunais, a Misericórdia. Os coches que conduziam os cadáveres eram precedidos de seis archeiros da Guarda Real, e logo a seguir caminhavam Fernando Eduardo de Serpa e o Visconde de Asseca, conduzindo as espadas dos defuntos, acompanhados de Charters de Azevedo e do Marquês do Lavradio, que levavam os capacetes.

Por entre os grandes daquele pequeno mundo sentia-se a humildade dolorosa do cocheiro Bento Caparica, que guiava a carruagem na tarde do atentado, e o faroleiro da Guia, António de Almeida Neves, ostentando a Torre e Espada com que o Rei D.Luís o distinguira quando salvara D.Carlos e o Irmão, ainda crianças, de um golpe de mar em Cascais.

Atrás, gualdrapados de luto, os cavalos preferidos das Reais Majestades acompanhavam-nos naquela última viagem, como se de velhos amigos se tratasse.

Seguia-se uma luzida escolta de cavalaria que fechava o cortejo. Como dissera um dia o Padre António Vieira, num dos seus sermões de Quarta-feira de cinzas, o pó levantado das glórias efémeras deste mundo volvera-se no pó caído da eterna sepultura cavada pela morte!

Sempre com enervante lentidão, o préstito desceu ao Aterro até chegar a S.Vicente, onde aqueles mortos, que haviam sido certeza e esperança da Pátria Portuguesa, iriam aguardar o som clangoroso das trombetas no Dia Juízo Final, para receberem o veredicto definitivo da História e o eterno agradecimento da Pátria que não soubera reconhecer as suas virtudes nem agradecer a sua abnegada imolação."

(Pinto de Castro, O Regicídio de 1908)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Príncipe Assassinado

Por Ana Vicente e António Pedro Vicente

O auto de nascimento regista o dia 21 de Março de 1887 como aquele em que foi dado à luz, no Palácio de Belém, em Lisboa, o primeiro filho de Dona Amélia, Duquesa de Bragança e futura Rainha de Portugal. Seu pai, o Duque de Bragança, subiria ao trono com o título de Rei Dom Carlos. O nome completo do Príncipe da Beira, título atribuído ao filho primogénito, era Luiz Filipe Maria Carlos Amelio Fernando Victor Manoel António Lourenço Miguel Raphael Gabriel Xavier Francisco d’Assis Bento de Bragança, Orleans, Saboya e Saxe Coburgo Gotha. Todas as fontes indicam que a atitude da então Princesa Amélia, face aos seus filhos (Dom Manuel nasceria em 1889) era sempre extremamente atenciosa e carinhosa. Foi, sem dúvida, uma mãe que desfrutava a função maternal com grande prazer e que se ocupava muito directamente dos seus filhos, quer na primeira infância quer durante os anos da adolescência, desejando que em adultos fosses apreciados pelo seu carácter e não pelo seu nascimento. Garantiu assim a ambos um desenvolvimento emocional equilibrado. Escrevendo a sua irmã que se encontrava em Paris, Dona Amélia descreveu o seu bebé como sendo ‘um amor’ e muito inteligente.

A educação do Príncipe Real foi muito cuidadosa e nela se empenhou D. Amélia no quotidiano. Segundo um servidor do paço, citado pela revista Brasil-Portugal, a Rainha queria que seus filhos se levantassem às 6. Os seus preceptores, todos do sexo masculino, deslocavam-se ao Palácio para aí instruírem os ilustres alunos. Os príncipes estudavam até ao meio dia, almoçavam, recebiam de novo os seus professores e cerca das 15 horas saíam em passeio, geralmente a pé. Ao fim da tarde faziam os deveres escolares e jantavam por volta das 19.30.

A partir dos 13 anos de idade, o principal educador de Dom Luiz Filipe foi Mouzinho de Albuquerque, uma figura militar lendária, algo exaltada, com uma perspectiva muito pessimista da situação política que o país vivia. Numa carta aberta dirigida ao seu pupilo declarava que entendia como seu principal dever fazer dele um soldado. Em 1901 Mouzinho acompanhou o Príncipe a visitar o norte do país, com o intuito declarado de o levar a conhecer o seu povo. O escritor Rocha Martins, no seu estilo exuberante, refere assim o herdeiro: “um gentil adolescente, branco, mimoso, de cabelo cortado à militar, sorridente e tomado de todas as curiosidades” e que teria sido acolhido com o maior carinho no Porto, passando por Leixões. Deslocou-se ainda a Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo, Penafiel, Grijó, Granja, Braga (incluindo o Bom Jesus), Ponte de Lima, Ponte da Barca, Monção e Caminha. A visita foi muito comentada e também criticada em alguma imprensa, pois os jornais republicanos, que tinham toda a liberdade em escreverem o que bem entendessem, encontravam defeito em toda e qualquer actividade realizada pelos membros da família real, realizando assim uma propaganda persistente e permanente que acirrava a opinião pública contra o regime monárquico.

Durante a adolescência, o Príncipe esteve, em várias ocasiões, integrado nas visitas oficiais que diversos monarcas ou dignitários estrangeiros realizaram a Portugal. Eduardo VII de Inglaterra visitou Portugal em Abril de 1902, Afonso XIII de Espanha em 1903, o Presidente da República francês Loubet e a Rainha Alexandra de Inglaterra estiveram no país em 1905. Nesse mesmo ano o imperador da Alemanha Guilherme II passou por Lisboa, em visita privada. Em 1902 Dom Luiz Filipe foi a Londres para representar seu pai na coroação do Rei Eduardo VII, mas esta foi adiada devido a doença do monarca. Também esteve em Madrid em 1906 para assistir ao casamento do Rei D. Afonso XIII com a princesa Victoria de Battenberg, que ficou marcado pelo violento atentado à bomba contra os noivos, por parte de um anarquista. Morreram 20 pessoas e houve cerca de 100 feridos.

O Príncipe Real prestou juramento à constituição política em 20 de Maio de 1901, em conformidade com a Carta Constitucional.

Entre Fevereiro e Maio de 1903 a Rainha D. Amélia achou por bem levar os filhos a fazer um cruzeiro no Mediterrâneo, não só pelo prazer da viagem mas também com intuitos educativos. Dom Luiz Filipe tinha sempre a sua máquina fotográfica à mão e os clichés foram colados num Álbum, relatando esta feliz excursão. O iate Amélia tocou em Cádiz, Gibraltar, Oran, Argel, Tunis, Malta, Alexandria. Também visitaram o Cairo e Jerusalém e diversos portos de Itália.

O evento político de maior destaque protagonizado pelo Príncipe foi a viagem que empreendeu a África entre 1 de Julho e 27 de Setembro de 1907. Visitou S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, as colónias inglesas da Rodésia e da África do Sul (estas últimas para fomentar as boas relações com a velha aliada) e já no regresso, Cabo Verde. Esta viagem ocorreu num momento particularmente significativo das querelas internacionais que, anos antes, tinham eclodido, relacionadas com a tutela portuguesa no imenso território de uma África então cobiçada e considerada necessária ao progresso europeu. Era ainda necessário refutar as acusações de esclavagismo em S. Tomé e Príncipe e em Angola, as quais, segundo o governo português, eram motivadas por rivalidades comerciais. Até aquela data jamais algum membro da família real se tinha deslocado às colónias portuguesas em África.
A imprensa republicana foi muito crítica face a esta viagem, enquanto outros periódicos favoráveis à dinastia dos Braganças, davam conta de todos os pormenores das visitas, sublinhando a autenticidade do caracter do Príncipe e a boa recepção de que era alvo em todo o lado. Evidentemente que os muitos problemas que existiam nos territórios que à data se apelidavam quer de ‘Colónias’ quer de ‘Ultramar’, foram de alguma forma torneados ou ignorados publicamente. Por exemplo, na ilha do Príncipe, poucos dias antes da chegada, tinha rebentado uma revolta grave pelo que o África, nome do navio que transportava a delegação oficial, não se deslocou aí. Também havia revoltas no sul de Angola, que preocupavam o governo.
O regresso foi de novo comentado sob dois pontos de vista opostos. Com virulência da parte dos republicanos e com palavras admirativas da parte dos monárquicos.
Poucos meses depois, a 1 de Fevereiro de 1908, Dom Luiz Filipe era assassinado, juntamente com seu pai, o Rei D. Carlos, no Terreiro do Paço, em Lisboa, na carruagem em que seguia juntamente com sua mãe, a Rainha D. Amélia e seu irmão, Dom Manuel. Este descreveu a cena num relato doloroso e detalhado de que se citam as seguintes palavras: “Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem, percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou. Só Deus, minha Mãe e eu sabemos; porque mesmo o meu querido e chorado Irmão presenceou poucos segundos, porque instantes depois também era varado pelas balas. Que saudades meu Deus!”
Qualquer acto deste cariz violento poderá ter muitas explicações mas jamais qualquer justificação.

Os traços de carácter e a cuidadosa educação que tinha desfrutado, permitem sugerir que o Príncipe Real, Dom Luiz Filipe de Bragança, poderia ter vindo a servir o país de forma hábil e correcta, modernizando as instituições e o estilo da monarquia.

A instabilidade política, a não realização das grandes esperanças depositadas no regime republicano, que se instaurou em 5 de Outubro de 1910, levou, por sua vez, à implantação de uma Ditadura que perdurou 48 anos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Excertos do Diário de D.Manuel II, sobre o Regicídio

"21 de Maio de 1908

Notas absolutamente íntimas

Há já uns poucos de dias que tinha ideia de escrever para mim estas notas íntimas, desde o dia 1 de Fevereiro de 1908, dia do horroroso atentado no qual perdi barbaramente assassinados o meu querido Pai e o meu tão querido Irmão. Isto que aqui escrevo é o correr da pena mas vou dizer francamente e claramente e também sem estilo tudo o que se passou. Talvez isto seja curioso para mim um dia, se Deus me der vida e saúde. Isto é uma declaração que eu faço a mim mesmo. Como isto é uma história íntima do meu reinado, vou iniciá-la pelo horroroso e cruel atentado.
No dia 1 de Fevereiro regressavam Suas Magestades El-Rei D.Carlos I, a Rainha a Senhora D.Amélia e Sua Alteza o Príncipe Real de Vila Viçosa onde ainda tinha ficado. Eu tinha vindo mais cedo (uns dias antes) por causa dos meus estudos de preparação para a Escola Naval. Tinha ido passar dois dias a Vila Viçosa e tinha regressado novamente a Lisboa. (...)
Um pouco depois das 4 horas saí do Paço das Necessidades num landau com o Visconde de Asseca em direcção ao Terreiro do Paço para esperarmos Suas Majestades e Alteza. (...)
Esperámos muito tempo; finalmente chegou o barco em que vinham meus Pais e o meu Irmão. Abracei-os e viemos seguindo até à porta onde entrámos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda a meu pobre Pai. O meu chorado Irmão diante do meu Pai e eu diante da minha Mãe. Sobretudo o que agora vou escrever é que me custa mais: ao pensar no momento horroroso que passei confundem-se-me as ideias. Que tarde e que noite mais atroz! Ninguém neste mundo pode calcular, não, sonhar o que foi. Creio que só a minha pobre e adorada Mãe e eu podemos saber bem o que isto é!
Vou agora contar o que se passou naquela histórica Praça.
Saímos da estação bastante devagar. Minha Mãe vinha-me a contar como se tinha passado o descarrilamento na Casa Branca quando se ouviu o primeiro tiro no meio do Terreiro do Paço, mas que eu não ouvi: era sem dúvida o sinal: sinal para começar aquela monstruosidade infame, porque pode-se dizer e digo que foi o sinal para começar a batida. Foi a mesma coisa do que se faz numa batida às feras: sabe-se que tem de passar por caminho certo: quando entra nesse caminho dá-se um sinal e começa o fogo! Infames! (...)
Quando vi o tal homem de barbas, que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem percebi bem, infelizmente, o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou. Só Deus, minha Mãe e eu sabemos; porque mesmo o meu querido e chorado Irmão presenciou poucos segundos porque instantes depois também era varado pelas balas. Que saudades meu Deus! Dai-me a força Senhor para levar esta Cruz, bem pesada, ao Calvário! Só Vós, Meu Deus, sabeis o que eu tenho sofrido! (...)
Imediatamente depois do Buiça começar a fazer fogo saiu de debaixo da Arcada do Ministério um outro homem que desfechou uns poucos de tiros à queima-roupa sobre o meu pobre Pai; uma das balas entrou pelas costas e outra pela nuca, que O matou instantaneamente. Que infames! Para completarem a sua atroz malvadez e sua medonha covardia fizeram fogo pelas costas. Depois disto não me lembro quase do resto: foi tão rápido! Lembra-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais, porque aqueles não são gente, «infames, infames». A confusão era enorme. Lembra-me também e isso nunca poderei esquecer, quando na esquina do Terreiro do Paço para a Rua do Arsenal, vi meu Irmão de pé dentro da carruagem com uma pistola na mão. Só digo d'Ele o que o Cónego Aires Pacheco disse nas exéquias nos Jerónimos: «Morreu como um herói ao lado do seu Rei!» Não há para mim frase mais bela e que exprima melhor todo o sentimento que possa ter.
Meu Deus que horror! Quando penso nesta tremenda desgraça, ainda me parece um pesadelo!
Quando de repente já na Rua do Arsenal olhei para o meu queridíssimo Irmão vi-O caído para o lado direito com uma ferida enorme na face esquerda de onde o sangue jorrava como de uma fonte! Tirei um lenço da algibeira para ver se lhe estancava o sangue: mas que podia eu fazer? O lenço ficou logo como uma esponja. (...)
Eu também, já na Rua do Arsenal fui ferido num braço por uma bala. Faz o efeito de uma pancada e um pouco uma chicotada: foi na parte superior do braço direito. (...)
Foi verdadeiramente um milagre termos escapado: Deus quis poupar-nos!"

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Um retrato de D.Carlos

"El-Rei D.Carlos, no convívio íntimo, era um homem encantador. Afável, primorosamente educado, desapegado de enfatuações ridículas, de antipáticas vontades, dava gosto e agrado tratá-lo de perto.

Largamente instruído, exprimindo-se com facilidade e elegância, e também com naturalidade e singeleza, sem rebuscar frases ou arquitectar períodos sonoros, não era fácil dar-lhe novidades em qualquer matéria de que se tratasse. De inteligência agudíssima e sólida ilustração, apreendia de pronto qualquer questão e versava-a com agudeza e perspicácia. O seu vasto e lúcido talento dava-lhe aptidões variadas. Era exímio na pintura, em que podia considerar-se mestre. Como atirador, não havia quem o excedesse e dificilmente se encontraria quem o igualasse. Os seus trabalhos oceanográficos provam o seu amor à ciência. Os seus trabalhos agrícolas demonstram o seu amor à terra.

Falava com primor muitas línguas. Era sabido que nas recepções solenes dos dias de gala, no Paço da Ajuda, ou nas que se realizavam quando recolhia das suas viagens ao estrangeiro, El-Rei D.Carlos conversava com cada um dos membros do corpo diplomático nas suas respectivas línguas.

Apaixonado pelos exercícios físicos, montava bem a cavalo, jogava o pau com destreza e era distinto e forte na esgrima. (...)

Era honestíssimo. Várias vezes, e em diversos lances, tive ensejo de apreciar a direitura do carácter de El-Rei D.Carlos, a inteireza e a rectidão do seu espírito. Detestava os ladrões, os que não tinham o culto da honra. (...)

Português de lei, queria muito à sua terra e adorava o seu país. (...) o Senhor D.Carlos tinha notabilíssimas qualidades de Chefe de Estado e de diplomata arguto e hábil, tendo prestado ao seu país altíssimos serviços, que a História há-de registar, reconhecer e premiar, fazendo ao seu nome a devida, a merecida justiça. Aos seus esforços e ao seu prestígio, deveu Portugal a situação internacional vantajosíssima, que ocupou no seu reinado."

(A. Cabral, As Cartas)
Foi este Rei, este Grande Homem que os republicanos insultaram, odiaram e por fim mataram.
Passados 100 anos de desgraça, sofrimento e de meia-culpa do Povo Português, pagando pelo acto tresloucado de uns carbonários e jacobinos assassinos, que maior amor e gratidão para com a Pátria amada do que aclamar o Rei, para que Portugal tenha enfim paz e possa de novo vencer obstáculos, sendo de novo respeitado por todos.
Só em torno do nosso Rei poderemos, 102 anos depois, redimirmos da maldição daquele fatídico dia 1 de Fevereiro de 1908 e renascer como uma MONARQUIA CONSTITUCIONAL.
VIVA D.DUARTE!
VIVA PORTUGAL!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MISSA POR ALMA DE S.M., El-REI DOM CARLOS E S.A.R., O PRÍNCIPE DOM LUIZ FILIPE

Lembrando, no ano do centenário da república, o assassinato do Rei Dom Carlos e do Príncipe Real, percursor da implantação do regime republicano, a Real Associação de Lisboa manda celebrar Missa sufragando as suas alma no próximo dia 1 de Fevereiro pelas 19.00h, na Igreja da Encarnação, Largo das Duas Igrejas, ao Chiado.

A alteração do tradicional local da Missa e o facto de não haver romagem à Lápide que assinala na Praça do Comércio o local do Regicídio, deve-se às obras que decorrem tanto na Igreja de São Vicente de Fora e Panteão da Casa de Bragança como na referida Praça.

Convidam-se todos os Monárquicos a estarem presentes nesta celebração em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal, recordando e homenageando o seu sacrifício ao serviço de Portugal.

Fonte: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ibéria - As cores da bandeira republicana

Alguns o dizem e por vezes parece uma lenda de tão incrédulo que possa ser, é uma história muito mal contada que está nas fundações do Grande Oriente Lusitano no séc.XIX e na fundação do pensamento republicano no mesmo século. A falta de patriotismo está no DNA dos republicanos, são eles responsáveis pela mentalidade desligada de um povo que no passado foi forte e audaz. Afinal as cores verde que simboliza Portugal e vermelho que simboliza Espanha não são uma invenção, tenho lido um livro de um ilustre Aveirense de seu nome Homem Christo onde na página 129 diz o seguinte :

“(..) apareceu no palco acompanhado por uma criança vestida de verde e escarlate, com uma bandeira vermelha na mão direita e um numero do Rebate na mão direita.Eram essas as cores da bandeira federal, isto é, da bandeira ibérica. Este pormenor é curioso e explica a preferência dada pela Republica de 5 de Outubro às cores verde e escarlate sobre as cores azul e branco. Como toda a gente sabe foi Teófilo Braga ( primeiro presidente da republica ) o mais renhido defensor, depois do 5 de Outubro, da cor verde e escarlate. Ora Teófilo Braga foi sempre federal. Isto é, sempre partidário da incorporação de Portugal e Espanha ou – que outro nome não tem empregasse ele os sofismas que lhe aprouvesse – da perda da independência nacional.”

Monárquicos e Republicanos, Homem Christo Publicado em 1928


Para quem não sabe as cores da Monarquia simbolizam : Azul = Liberdade, Branco = Pátria

Fonte: http://causamonarquica.wordpress.com

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Monarquia: Uma Vontade Nacional!

Citando os nossos amigos Monárquicos Nortenhos:

"Republicanos há muitos! Mas Monárquicos há ainda mais!"

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Novas fotos do Almoço dos Reis






Fotos gentilmente cedidas pelo estúdio de fotografia Grandela Aires, de Santarém.
O estúdio informa que existem mais fotos disponíveis para aquisição.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ignorância e ética republicana de uma Ministra da Cultura

Começam a surgir à luz do dia as iniciativas da comissão oficial nomeada pelo Presidente da República para as “comemorações” do Centenário da República, centenário que afinal não tem cem anos, mas apenas cinquenta e um, já que o período do Estado Novo é excluído pelas luminárias republicanas, por ter sido uma ditadura: e ditaduras não podem ser republicanas, nas suas cabeças bem pensantes!

O Dr. Santos Silva, presidente da tal comissão, foi logo dizendo que “ Revisitar a ética republicana para conseguir um Portugal melhor” é o objectivo da comemoração do centenário da República (DN de 6.1.2010). Quanto a este objectivo, estamos falados. Todos sabemos como foi a dita ética republicana durante os 16 anos da I República, como foi praticada pelos grandes vultos que a serviram e ainda hoje são o farol dos republicanos que denodadamente a defendem e neles se revêem e continuam a praticar, nas trafulhices, golpadas, escândalos de corrupção, compadrios e caciquismos que infelizmente vamos presenciando nos nossos dias.

“Meio milhar de propostas”, noticia o mesmo artigo do DN, de carácter cultural, em que avulta uma exposição com um extenso nome: Resistência. Lutar pela Liberdade. Da alternativa republicana à resistência á ditadura (1891 -1974). Vai ser inaugurada na antiga Cadeia da Relação do Porto a 31 de Janeiro deste ano. E fica-se sem saber o que pensar. Houve ditadura de 1891 a 1974, incluindo a I República? Houve ditadura na Monarquia Constitucional, para além da já consagrada “ditadura” administrativa de João Franco, que terá levado à insurreição republicana? Estarão a reconhecer a existência da ditadura do Partido Democrático do Dr. Afonso Costa?

Falar das outras iniciativas culturais por todas as bibliotecas, fundações, teatros e lugares bem frequentados, para “aproximar as populações da história portuguesa (DN, idem)”. Mas vale a pena reter a enormidade das declarações da Ministra da Cultura, a pianista Gabriela Canavilhas que, segundo também o DN esteve presente e deu o seu beneplácito: “ Se mais não houvesse, bastava o sufrágio universal e ética republicana para que se justificasse esta celebração”. Ora esta bombástica declaração da Ministra só vem demonstrar a sua profunda ignorância da História de Portugal. A Senhora Drª. Gabriela Canavilhas saberá o que são fusas e semi-fusas, claves de Sol e outras, compassos e escalas, mas não sabe que o sufrágio universal existia na Monarquia Constitucional, que por esse sufrágio foram eleitos deputados às Cortes e vereadores republicanos na Câmara de Lisboa, que a seguir à instauração revolucionária da República o direito de voto foi restringido pelo regime, diminuindo o número de leitores, e que ela, se tivesse vivido nesse período edílico, nem para a Junta de Freguesia dela podia votar, porque o voto estava vedado às mulheres, que só o alcançaram em plena ditadura!

Se não podemos exigir aos nossos Ministros que pratiquem a “ética republicana”, porque só serve para encher a boca com uma expressão vazia de sentido, ao menos podemos exigir que a Ministra da Cultura saiba História do seu País, para além de ler e interpretar pautas musicais, e não diga asneiras. Deturpar a história fará parte também da ética republicana? Parece que sim.

João Mattos e Silva

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fotos do Almoço dos Reis
















O nosso agradecimento a Maria Menezes, autora das fotografias.
Bem-haja.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Almoço de Reis - Revista de imprensa

O Templário

Os Duques de Bragança D.Duarte Pio e Isabel de Herédia, participam no VII Almoço dos Reis, promovido pela Real Associação do Ribatejo e a realizar no Santarém Hotel sábado, dia 16 de Janeiro.
No mesmo local, mas com início às 10 horas decorre uma reunião da Direcção Nacional da Causa Real, presidida por Paulo Teixeira Pinto, a qual conta igualmente, com a presença dos Presidentes das diversas Reais Associações de Portugal.
A organização anuncia que na reunião serão tomadas "diversas deliberações estruturantes em prol da reimplantação do regime Monárquico em Portugal".

Portugal Diário

O Duque de Bragança disse, este sábado, à Lusa que considera excessivos os 10 milhões de euros destinados às comemorações da República, apesar de não se opor à homenagem aos líderes republicanos «que tinham um ideal».
«Podemos, e estou de acordo, prestar uma homenagem ao idealismo dos homens que fizeram a Revolução de 5 de Outubro, nomeadamente a Carbonária, que era um movimento terrorista da época, mas eram idealistas dispostos a dar a vida pelas suas causas. Os líderes republicanos que tinham um ideal merecem uma homenagem, mas 10 milhões de euros acho um pouco demais», disse D. Duarte Nuno, Duque de Bragança.
«Gastar 10 milhões de euros para celebrar 100 anos que não correram bem não vale a pena, é um desperdício muito grande», disse.
D. Duarte falava à margem do VII Almoço de Reis, em Santarém, promovido pela Real Associação do Ribatejo e que se realizou depois de uma reunião da direcção nacional da Causa Real, presidida por Paulo Teixeira Pinto, e que contou com a presença dos presidentes das Reais Associações de todo o país.

Causa Real demarca-se de pedido de referendo

Paulo Teixeira Pinto disse à Lusa que a Causa Real vai tomar uma «posição pública» sobre o dia 31 de Janeiro, dia escolhido para o início das comemorações oficiais do centenário da República. Teixeira Pinto considera data «adversa» ao ideal monárquico, mas não quis revelar pormenores sobre a iniciativa.
O presidente da Causa Real demarcou-se da iniciativa do Partido Popular Monárquico (PPM), que quer propor um referendo para saber se os portugueses preferem a monarquia ou a república. «Não temos que nos associar a iniciativas do PPM. No limite, o PPM é que poderia ter que se associar a iniciativas da Causa Real», rematou.
Por seu turno, D. Duarte Nuno recordou que a actual Constituição portuguesa proíbe outro regime que não o republicano, pelo que, primeiro, é preciso conseguir que dois terços dos deputados da Assembleia da República aceitem retirar o artigo que declara inalterável a forma republicana, substituindo esta expressão por «é inalterável a forma democrática de Governo», disse, acrescentando que «só depois vale a pena estudar um referendo».

O Mirante

Duarte Pio no Almoço dos Reis em Santarém

A Real Associação do Ribatejo realiza sábado, dia 16 de Janeiro, o já tradicional Almoço dos Reis, este ano na sétima edição. O repasto está marcado para o Santarém Hotel, pelas 13h00, e tem presença prevista de Duarte Pio de Bragança e da esposa Isabel Heredia. Antes, pelas 10h00, no mesmo local, decorre uma reunião da direcção nacional da Causa Real, presidida pelo líder dessa entidade monárquica Paulo Teixeira Pinto.

Jornal I

D. Duarte: "Se união homossexual for casamento não se pode impedir adopção"

D. Duarte de Bragança, disse hoje à Lusa que se for dado o estatuto de casamento à união entre pessoas do mesmo sexo não pode haver interdição à adopção de crianças.
"Se for um casamento, com estatuto de casamento, obviamente não se pode impedir uma adopção", disse o Duque de Bragança, sublinhando, contudo, esperar que os juízes que se venham a deparar com esses processos só sejam favoráveis nos casos em que exista uma mulher na família.
"Uma criança precisa de ter uma mãe. Se for uma mulher só ou duas a viverem juntas não vejo qualquer impedimento. Agora para homens não faz sentido", disse.
D. Duarte afirmou não se opor ao reconhecimento de direitos a casais homossexuais, discordando, contudo, que se chame casamento a essa união.
"Há uma excitação muito grande à volta de um assunto que está mal analisado e mal estudado", disse, sublinhando não pôr "minimamente em causa o direito dos homossexuais viverem juntos e terem os seus direitos reconhecidos", mas discorda que seja considerado casamento.
"Porque não se legaliza então também a poligamia?", questionou, referindo que em Portugal vivem muitos muçulmanos "que na sua tradição praticam a poligamia".
D. Duarte participou hoje em Santarém no VII Almoço de Reis promovido pela Real Associação do Ribatejo, que se seguiu a uma reunião da direcção da Causa Real.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Entrevista do Presidente da Real Associação do Ribatejo, Dr. Orlando Góis, à Rádio Pernes - Excertos

(...)

Rádio Pernes: O que é ser Monárquico em pleno século XXI?

Dr. Orlando Góis: (...) ser Monárquico no século XXI, salvo devido respeito, para mim é ter uma postura verdadeiramente revolucionária, pelo seguinte: actualmente temos instituída em Portugal uma República com 100 anos onde foram 16 anos de plena anarquia durante a 1ªRepública de 1910 a 1926, onde tivemos 42 governos, sendo o de maior duração de 1 ano e meio e o de duração mais curta de 3 horas, que nem sequer chegou a tomar posse; depois tivemos 48 anos de ditadura salazarista, que há uma parte de republicanos que não quer incluir dentro da experiência republicana mas o Estado português durante esse período foi republicano; e por último 35 anos, desde o 25 de Abril de 1974 até agora, com uma perfeita anarquia porque sente-se que Portugal não tem rumo, não tem um vector que nos leve num determinado sentido, num determinado caminho... o Povo sente-se sem rumo. Somos Monárquicos em pleno século XXI porque consideramos que é uma alternativa viável. (...) Nós defendemos a existência de um Rei não por ser uma figura bonita ou emblemática (...) Um Rei hoje em Portugal era fundamental, nomeadamente, porque um Rei não tem que obedecer a posturas politico-partidárias. É um Chefe de Estado que representa Portugal com carácter de permanência. (...) é o mais alto magistrado da Nação que está fora da estrutura politico-partidária (...) os candidatos à Presidência da República são sempre resultado de uma escolha politico-partidária (...) fica imediatamente cativo do "pagamento" dos favores políticos que lhe são prestados (...) vimos há bem pouco tempo uma situação em República que não se passaria em Monarquia. Em 2004 um governo legitimamente eleito foi demitido, houve a dissolução da Assembleia da República e houve a convocação de eleições. Pergunto, quem é que era o partido desse PR? Esse PR fe-lo tendo em vista o mais alto interesse da Nação? Ou te-lo-á antes feito para fazer um favor politico ao partido que o elegeu? Com um Rei isso não aconteceria porque seria colocado em primeira instância, em primeiro plano o interesse nacional. (...) é necessário cada vez mais, em Portugal, existir um Chefe de Estado que esteja fora da estrutura politico-partidária, acima dos partidos. (...)


Rádio Pernes: Terá futuro o regresso da Monarquia em Portugal?

Dr. Orlando Góis: Sem dúvida. Eu creio, que se o Povo Português for devidamente esclarecido, a maior parte do Povo é Monárquico. Porquê? Eu posso-lhe dizer, por mera curiosidade, que só há 10 anos a esta parte é que descobri que era Monárquico. (...) eu sou Monárquico por convicção. (...) Portugal foi criado por quem? Foi criado por uma Monarquia ou foi por uma República? É que na altura já existiam Repúblicas, as Repúblicas Italianas, por exemplo (...) foi um Rei, foram os Reis que criaram Portugal, foram os Reis que deram a sua vida, em última instância, por Portugal (...)


Rádio Pernes: Quer falar aqui de algumas Monarquias que podem ser o exemplo?

Dr. Orlando Góis: (...) Sabe que a 2ª potência económica mundial, que é o Japão, é uma Monarquia? Tem um Imperador, e que nunca em tempo algum deixou de o ser. (...) Se formos "olhar" para a nossa Europa temos o Reino Unido, por exemplo, que é uma Monarquia (...) S.A.R. D.Isabel II além de ser Monarca, Chefe de Estado do Reino Unido ainda o é de 16 outros países, curiosamente, o Chefe de Estado do Canadá é a Rainha de Inglaterra, da Austrália, da Nova Zelândia (...) dizem-me, mas a Monarquia Inglesa, enfim, os custos que ela tem... curiosamente à 20 anos a esta parte que a dotação orçamental do Orçamento de Estado inglês não é aumentado para a Casa Real Britânica. (...) se olharmos para critérios económicos, no Orçamento de Estado de 2007 à Casa Civil Republicana Portuguesa foi-lhe atribuído o montante de 16 milhões de euros. No mesmo período a Casa Real Espanhola teve uma dotação orçamental de 9 milhões de euros. Estamos a falar de um país que é quatro vezes e meio maior que Portugal e cujos custos são muito menores. (...) Nós aqui em Portugal, além de estarmos a pagar o vencimento do Sr. Presidente da República, ainda estamos a pagar o vencimento do Dr. Mário Soares que é ex-PR, o Dr. Jorge Sampaio, o General Ramalho Eanes e relembrando que todos os PRs quando se reformam têm direito à sua reforma ou ordenado por inteiro mais as despesas de representação, estamos a falar em montantes bastante consideráveis. E ainda, relembrando, que desses Presidentes da República alguns já faleceram, estamos a pagar pensões de viuvez principescas, passe o termo, às viúvas desses senhores... estou a lembrar-me do PR Spínola, do PR Gomes da Costa (...) Se formos por critérios económicos a Monarquia sai barata a Portugal.

(...)


Ser Monárquico é gostar de Portugal, é ter amor a esta Pátria.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Profissionalização, competência e Honra, precisam-se

Em tempos de especialização, em que as ciências médicas são compartimentadas até à exaustão da paciência e dos recursos dos doentes, em que já não há clínico capaz de diagnosticar qualquer doença sem o auxílio de laboratórios, custa-me compreender porque se considera direito inalienável do "pagode" votar de cinco em cinco anos para a chefia do Estado.

Com a corrupção tão generalizada entre a classe política como as fugas de informação do sistema judicial para a comunicação social vieram perigosamente demonstrar, com quase dez por cento da população no desemprego e com os melhores alunos das nossas universidades a emigrarem, em busca de oportunidades, é espantoso vermos o chefe de Estado na televisão, a queixar-se de que o andam a espiar!

Elegemos um senhor para supremo magistrado da Nação, dividindo desde logo os Portugueses, para ele vir depois queixar-se publicamente da inconstitucionalidade das leis, ou de que o Governo o anda a espiar? Não haverá outros órgãos de soberania adequados para tratar estes assuntos com a necessária discrição, em nome da honorabilidade do Estado de Direito?

E como explicar que um País pobre e minado pela corrupção e pelo desemprego, suporte uma instituição com tão pouca dignidade, que consome ao orçamento o dobro da Casa Real em Espanha, que, como sabemos, é quatro vezes maior e mais populosa que Portugal, a que acrescem os gastos com as mordomias a que os três ex-presidentes vivos têm direito, mais os custos das eleições a cada cinco anos?

É tempo de fazermos um balanço, sabendo que também cá temos um Rei, descendente de D. Afonso Henriques, com honra, que ofereceria ao Estado um profissionalismo e uma competência que em república não temos logrado ter, certamente com menores custos e enormes vantagens. É tempo, antes que eles comam tudo e não deixem nada, como dizia uma canção já antiga, mas nunca tão actual.

Dom Vasco Teles da Gama

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Almoço de Reis... NÃO FALTES!

Informamos que a Real Associação do Ribatejo prolongou o prazo para as inscrições no Almoço de Reis até dia 13 de Janeiro. O almoço contará com a presença de SS. AA. RR. Sr. D. Duarte de Bragança e Sra. D. Isabel de Bragança.

Inscrições: real.associacao.ribatejo@gmail.com ou 919086037

Esperamos por si... não falte!

VIVA O REI!

VIVA PORTUGAL!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"A título de curiosidade..."


O custo da MONARQUIA em ESPANHA é de 0,19€ (dezanove cêntimos) por espanhol.

O custo da REPÚBLICA em PORTUGAL é de 1,58€ (um euro e cinquenta e oito cêntimos) por português.

O Governo espanhol transfere para a CASA REAL ESPANHOLA 9.000.000 de euros.

O Governo português transfere para a PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 16.000.000 de euros.

Para além disso, as celebrações dos 100 anos de regime republicano custarão 10.000.000 €!

Face às populações, dimensão territorial e desenvolvimento relativo, é bom de concluir que a REPÚBLICA PORTUGUESA sai muito cara e já não faz sentido.

Quantos ex-presidentes sustentamos?

Alguns têm até Fundações...O QUE VAMOS FAZER PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO?

A RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA É A SOLUÇÃO!

VIVA O REI!

VIVA PORTUGAL!

Segundo estas estatísticas que vinham na Revista Exame, (orçamento de 2005) o que a República Portuguesa gasta, que já está gasta, podre e corrupta, dá para sustentar 2 Casas Reais Europeias, como por exemplo a da Bélgica e Luxemburgo e ainda sobram uns trocados...

De realçar por exemplo que no orçamento do Reino Unido a parcela destinada á casa real inglesa se mantém imutável há 20 anos a esta parte.

Fontes: http://realfamiliaportuguesa.blogspot.com http://realbeiralitoral.blogspot.com/

sábado, 9 de janeiro de 2010

Real Associação do Ribatejo


Convite


A Real Associação do Ribatejo vai realizar o VII Almoço dos Reis, que contará, uma vez mais, com a presença de S. A. R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.

O VII Almoço dos Reis será servido no Santarém Hotel, no sábado, dia 16 de Janeiro de 2010, pelas 13.00 horas.

O preço por almoço e por pessoa é de 25,00 €.

Neste VII Almoço dos Reis, muito nos honraria, com a vossa presença, o qual já faz parte da nossa tradição.

Agradecemos as vossas inscrições até ao dia 12 de Janeiro, para o telefone 243 321 426 ou, para o fax 243 321425, e ainda para os telemóveis: 919086037( rede Optimus); 964092977(rede Vodafone); ou ainda para o email:
- real.associação.ribatejo@gmail.com.

O almoço é aberto a associados, simpatizantes, familiares e amigos.

Aproveitamos a oportunidade para lhe desejar um Boas Festas, com muita paz, saúde, alegria e muita confiança no futuro.

Com os melhores cumprimentos.

Que Deus proteja S.A.R Senhor D. Duarte e toda a Família Real Portuguesa

Pela Real Associação do Ribatejo
O Presidente

Orlando Jorge Madeira Góis

Real Associação do Ribatejo

Comunicado À Imprensa

A Real Associação do Ribatejo, vem dar conhecimento que, no próximo dia 16 de Janeiro de 2010, pelas 13.00 horas, ir-se-á realizar o já tradicional VII Almoço dos Reis, no Santarém Hotel, o qual contará com a presença de SS.AA.RR. Senhores D. Duarte de Bragança e a Senhora D. Isabel de Bragança – Duques de Bragança.


Realizar-se-á também no mesmo local, mas com inicio ás 10.00 horas uma reunião da Direcção Nacional da Causa Real, presidida pelo Sr. Dr. Paulo Teixeira Pinto, a qual contará igualmente, com a presença dos Presidentes das diversas Reais Associações de Portugal, os quais tem assento na mesma, havendo lugar á tomada de diversas deliberações, estruturantes em prol da reimplantação do regime Monárquico em Portugal.


Santarém, 06 de Janeiro de 2010


Com os melhores cumprimentos.

Que Deus proteja S.A.R Senhor D. Duarte e toda a Família Real Portuguesa

Pela Real Associação do Ribatejo
O Presidente

Orlando Jorge Madeira Góis


sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Breve História da Real Associação do Ribatejo

A Real Associação do Ribatejo, foi criada por um grupo de monárquicos em 18 de Novembro do ano da graça de 1987, sendo o seu primeiro presidente o Exmº Sr. Francisco Ramalho, residente em Santarém, tendo o seu nome inicial de "Real Associação Scalabitana para a Defesa da Coroa", com a Sigla Oficial "Decoro". A 17 de Janeiro de 1997 passou definitivamente a Real Associação do Ribatejo.
Tem assim a Real Associação do Ribatejo 22 anos de existência, sendo uma das mais antigas, senão a mais antiga do País.

Quem pode ser associado

Podem-se associar todos os cidadãos portugueses que sejam monárquicos, assim como apoiantes do legítimo pretendente à Coroa do Reino de Portugal, S.A.R. Senhor D. Duarte de Bragança e toda a sua legítima descendência, sendo esta condição inultrapassável, além de que qualquer potencial candidato, tem que ser uma pessoa com uma postura de pessoa de bem e de correção, não sendo necessário ser de descendência nobre para ser membro da Real Associação do Ribatejo.
Para a inscrição contactem a Real Associação via email para: real.associacao.ribatejo@gmail.com.
De imediato será remetida uma ficha de inscrição digitalizada que após o seu preenchimento deverá ser remetida por correio, acompanhada por uma foto tipo passe, para a morada da sede da Real Associação do Ribatejo.